Cheguei aqui cavalgando em sonhos.
Destilando poesia.
Terrível tropeço na manhã.
Nada amanhece, nada de sol.
E a chuva não veio, não creio, não vi.
Aqui só o que brilha é o que te dá valor.
E eu que apenas sou, poeta, cantor, ator, gentil,
distraído da vida, nada restou.
Cheguei aqui cavalgando em lindos versos alados.
Resvalou, não vingou.
Perdeu asas, sons e calor.
Um comentário:
Boa tarde, Marcia. Os versos têm asas, perdem-se no meio do caminho, deixam de existir em sua ideia e transformam-se em outros versos, que nem pensávamos criar.
Ora morre, ora resurge, mas sempre com o seu valor, sua mensagem e vivência.
Lindo demais.
Beijos na alma!
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