Nem gosto tanto assim do mar.
Mas fico a admirar suas filhas.
Ele as deixa soltas.
E elas vêm e vão só pra me agradar.
Sabem que eu gosto de olhar.
Tanto que me perco.
E então viajo.
Num barco branquinho, que balança bem devagar.
Também queria ser filha do mar.
Por isso mergulho.
E esqueço-me do tempo.
O vento acorda os sonhos.
E eu volto a navegar.
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