por Marcia Valéria David (Marcia David Poeta)

14.2.16

Indo

Tento grudar minha mão nas suas costas.
Num movimento torto de não te deixar ir.
Te vi sair tantas vezes que já não tenho certeza se volta.
Grudo minha mão nas suas costas enquanto você dorme.
E quando acorda, estão marcados em mim.
Dedos, unhas, pele...
Linhas acesas nos meus olhos.
É você de costas...
Ardendo nas minhas mãos.

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