por Marcia Valéria David (Marcia David Poeta)

2.3.12

Fim sem começo




Devo usar as algemas e as correntes.
Sei até que ponto vamos chegar.
Tracei os limites da saída, ida lenta e certa.
Não! Não me diga!
Não quero ouvir.

A surdez me cai bem.
Ignóbil pensamento me ocorre.
Rio de mim.
Quero deixar que vá, só para que não haja outra vinda.

Deixa-me fechar a porta.
Ouço passos.


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