por Marcia Valéria David (Marcia David Poeta)

5.3.12

Fuga


Fujo.
E por mais que corra, não me afasto.
Tenho pernas e elas não me servem.
Nada me cabe.
Desejo nefasto de calar.
O teu silêncio diz muito.

E é por isso que fujo.
Fujo da lembrança, 
do calendário amarelado.


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