Sirvo-me de ti, aguada e morna.
Deixo seguir pelo chão mágoa aguda.
Sou santa, sou mácula.
Suada, meiga e fatídica.
Não tenho o que valha.
Navalha que me liberta.
Sirvo-me de ti, devorada e contida.
Arrependimento de dar-se.
Doar-se sem covardia.
Um comentário:
"Não tenho o que valha.
Navalha que me liberta."
muito lindo isso. :)
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