Andei tentando remendar aqui e ali
o que um dia foi um lindo bordado de luz.
A seda ficou corroída por tanto zelo.
Mãos que lavavam e teciam.
Andei mesmo tentando refazer ponto por ponto
daquele desenho esquecido.
A memória já se pôs,
Desbotada e desfeita a linha.
Enredando e entrelaçando pontos sem nós.
Um comentário:
A seda cedeu mas os versos ficaram.
Belíssima poesia!
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